sexta-feira, 14 de maio de 2010

14/05/2010 15h20 - Atualizado em 14/05/2010 15h34

Ônibus espacial Atlantis parte para sua última missão, após 25 anos

Lançamento ocorreu no horário previsto, 15h20 (hora de Brasília).
Astronautas seguem trabalho de manutenção da estação orbital.

Do G1, em São Paulo

O ônibus espacial Atlantis partiu nesta sexta-feira (14) às 15h20 (hora de Brasília) para sua última missão antes da aposentadoria. Neste ano haverá só mais dois lançamentos desse tipo de nave antes da total inativação do programa de ônibus espaciais da Nasa. A tripulação da Atlantis vai dar prosseguimento aos trabalhos de ampliação e manutenção da estação espacial internacional (ISS).

VEJA BELAS FOTOS DA HISTÓRIA DO ÔNIBUS ESPACIAL ATLANTIS

O primeiro voo da Atlantis foi em 3 de outubro de 1985 – uma viagem para levar satélites do Departamento de Defesa dos Estados Unidos à órbita da Terra. A tripulação é comandada por Kenneth Ham e deve passar 12 dias em órbita. A missão é levar para a ISS um minimódulo de pesquisas russo, baterias novas e uma antena, entre outros equipamentos.

Será a 11ª visita à ISS da nave, que tem em seu currículo sete viagens à estação russa Mir e detém a honra de ter feito a última missão de reparos ao Telescópio Espacial Hubble, em maio de 2009.

Além da ajuda científica, os astronautas também levarão ao espaço pequenos brinquedos, que serão depois dados de presente a crianças com câncer nos Estados Unidos, como símbolo de sua coragem na luta contra a doença.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Crise em Honduras faz UE adiar acordo com América Central

A União Europeia (UE) decidiu nesta quarta-feira adiar as negociações para um acordo de cooperação com os países da América Central, que estabeleceria uma relação de comércio livre entre ambas as regiões, por causa da crise política em Honduras.

"Depois de consultar os governos da região e entrar em acordo com os países-membros da UE, a Comissão Europeia (braço executivo da organização) decidiu adiar a oitava rodada de negociações", informou o órgão em um comunicado.

A Comissão não explicou os motivos que levaram ao adiamento das negociações, mas fontes diplomáticas negam que seja uma represália ao golpe.

De acordo com as fontes, a intenção é esperar a evolução da situação em Honduras para saber como as negociações poderão prosseguir e quem serão os representantes do país.

O comunicado destaca ainda que o processo "deve ser retomado assim que possível", entretanto não traz explicações sobre as condições necessárias para que isso ocorra.

Legitimidade
Ambas as regiões confiavam que essa nova rodada, agendada para a próxima semana em Bruxelas, seria a última necessária para a assinatura do acordo ainda neste ano.

A decisão sobre o adiamento foi tomada depois de três encontros. O primeiro foi realizado na segunda-feira e contou com a presença da comissária europeia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, e os embaixadores de Costa Rica, Nicarágua, El Salvador e Guatemala na UE.

Além desse encontro, a decisão ainda foi discutida em uma reunião entre a comissária e o embaixador de Honduras na UE, para avaliar a possibilidade de dar continuidade ao processo.

Durante a reunião de segunda-feira, o representante diplomático guatemalteco, Antonio Arenales, deixou claro que seu país não participaria "de nenhuma negociação sem a participação do legítimo governo hondurenho", referindo-se ao do presidente Manuel Zelaya.

Já o embaixador de Honduras, Ramón Custodio Espinoza, defendeu que a decisão sobre o futuro das negociações deveria ser tomada por seus sócios na América Central e pelas autoridades europeias.

No último encontro, realizado nesta quarta-feira, representantes dos 27 países europeus optaram pelo adiamento em uma reunião do Comitê para a América Latina do Conselho Europeu (Colat).

Represálias

A reunião da Colat terminou sem o apoio da maioria dos governos da UE ao pedido do governo da Espanha para que todos seguissem o exemplo espanhol e retirassem seus embaixadores de Honduras.

Além da Espanha, apenas a França chamou de volta seu embaixador.

Os outros membros do Colat avaliaram que seus representantes diplomáticos devem permanecer em Tegucigalpa, capital de Honduras, para monitorar a evolução dos fatos.

Até agora, a UE tem descartado adotar sanções contra o novo governo imposto pelos militares hondurenhos, mas uma nova reunião de avaliação será realizada na sexta-feira em Bruxelas.

Irã diz que ingerência em pleito descredencia UE na questão nuclear

O chefe do Estado-Maior do Exército iraniano, general Hassan Firouzabadi, afirmou nesta quarta-feira que a União Europeia (UE) perdeu sua legitimidade para negociar sobre o programa nuclear por ter interferido nas eleições de 12 de junho no país.

Em declarações divulgadas pela agência de notícias local Fars, o militar exige a Bruxelas desculpas caso queira recuperar sua posição de interlocutora.

"A UE perdeu sua qualificação para manter um diálogo nuclear com o Irã devido à interferência de seus membros nos distúrbios que cercaram as eleições", afirmou.

"Achamos que não tem direito algum de participar da negociação se antes não se desculpar por esse enorme erro e mostrar um arrependimento real", completou.

A polêmica reeleição do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, gerou uma onda de protestos populares em todo Irã, estimulados pela oposição, que denunciou fraude e pediu a repetição das eleições.

O Irã então acusou a comunidade internacional, em particular Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido, de estimular os distúrbios para provocar o que chamou de uma "revolução de veludo".

Bogotá decide reforçar segurança após 3 atentados

Três atentados recentes envolvendo explosivos em Bogotá, que deixaram um morto e dez feridos, obrigaram nesta quarta-feira a polícia a aumentar os trabalhos da inteligência para prevenir novos ataques e a oferecer uma recompensa por informação que permita chegar aos terroristas.

O diretor da Polícia colombiana, general Óscar Naranjo, assinalou que devido aos atentados, ocorridos no sul da capital, será reforçado o serviço de inteligência para resistir a esse tipo de ataques, que ainda não se sabe se estão interligados.

"O que estamos fazendo com Bogotá é aumentando o serviço de inteligência, o que estamos fazendo com Bogotá é lançando uma chamada à comunidade para que qualquer pessoa, pacote ou veículo suspeito seja reportado de maneira oportuna à autoridade", disse o general à imprensa.

A secretária de Governo de Bogotá, Clara López, assegurou que não se descarta que esses três atentados estejam relacionados e estão sendo investigadas diversas hipóteses sobre os autores.

"Claro que não podemos detalhar nenhuma conexão entre eles, mas é algo que também não se descarta. As investigações estão avançando bem e renovo essa chamada à solidariedade dos cidadãos", ressaltou.

Além disso, a secretária informou que está sendo oferecida uma recompensa de 10 milhões de pesos (US$ 4.700) por informação que permita esclarecer os fatos e deter os responsáveis.

A hipótese considerada até o momento pelas autoridades aponta principalmente para a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

sábado, 20 de dezembro de 2008

Zimbábue lança nova nota de 50 milhões de dólares Antes de cortar dez zeros da moeda, país chegou a ter nota de 100 bilhões. Moeda perde valor diant

O Banco Central do Zimbábue lançou nesta quinta-feira (5) uma nova nota de 50 milhões de dólares zimbabuanos, para diminuir a necessidade de papel-moeda nas tarefas triviais gerada pela hiperinflação. Como exemplo, os habitantes do país esperavam horas em filas nos bancos para retirar dinheiro que era suficiente apenas para uma passagem de ônibus.

A economia do Zimbábue está arruinada por uma inflação fora de controle, uma taxa de desemprego próxima dos 80% e uma série de carências básicas. O índice anual de inflação alcançou um nível recorde de 231 milhões por cento em julho. Como resultado, a moeda se desvaloriza rapidamente diante da elevação dos preços.

Cada vez maiores

A autoridade monetária do país se vê obrigada a lançar notas com valores cada vez mais altos. No primeiro semestre, entre outros valores, foram anunciadas notas de 10 milhões e de até 100 bilhões de dólares zimbauanos.

Na tentativa de conter essa elevação de valores, em julho o governo anunciou o corte de dez zeros da moeda do país. Na ocasião, dez bilhões de dólares zimbabuanos foram reduzidos para um dólar. Segundo o diretor do Banco Central do país, Gideon Gono, computadores e calculadoras não conseguiam mais lidar com tantos dígitos da moeda.

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Dólar supera R$ 2,60, mas recua depois de novo leilão do BC Nesta sexta-feira, Meirelles disse que não existe 'meta' para o dólar. Banco Central fez

Depois de abrir com desvalorização, o dólar passou a operar em alta e chegou a passar de R$ 2,60 no início da tarde desta sexta-feira (5). Por volta das 15h55, depois de três intervenções do Banco Central (BC), a moeda passou a registrar forte baixa de 3,77%, negociada a R$ 2,442.

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Bovespa registra queda

O Banco Central realizou três leilões de venda de moeda à vista ainda antes das 11h30, sem sucesso em conter a cotação da moeda. O terceiro leilão ocorreu por volta das 14h30. Como de costume, o BC não revolou os valores da operação.

Depois de três leilões no mercado à vista, o Banco Central atacou no mercado futuro, ofertando 30 mil contratos de swap cambial com vencimento em fevereiro de 2009. As propostas foram tomadas das 15h15 às 15h25 e o resultado da operação será divulgado mais tarde.

Câmbio flutuante

Em meio à forte aceleração da cotação do dólar nesta semana, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, voltou a reafirmar que a política de câmbio flutuante continuará. "O Banco Central não tem meta para a taxa de câmbio, nem defende cotações específicas", afirmou, durante almoço da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Na quinta-feira, o presidente do BC disse que a autoridade monetária gastou, até o fim de novembro, US$ 6,7 bilhões de suas reservas em vendas diretas de câmbio no mercado. Somadas, todas as formas de intervenção do BC no mercado de câmbio já totalizam US$ 49,5 bilhões.


Dados sobre emprego nos EUA fazem bolsas européias caírem 4% Paris puxou recuo entre os principais mercados, com baixa de 5,38%. EUA divulgaram maio

Os mercados europeus fecharam em queda de mais de 4 por cento nesta sexta-feira, pressionados por reação de investidores dos dois lados do Atlântico aos dados fracos de emprego nos Estados Unidos. Ações dos setores petrolífero e bancário lideraram o declínio.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações européias, fechou em queda forte de 4,16 por cento, a 792 pontos. Entre os principais mercados, Londres teve queda foi de 2,74%; em Frankfurt, a queda foi de 4%; em Paris, a baixa foi de 5,48%.

Os dados do governo norte-americano mostraram que os Estados Unidos fecharam o maior número de postos de trabalho em 34 anos no mês passado, sinalizando um agravamento da pior crise financeira desde os anos de 1930. Mais de 530 mil vagas foram fechadas em novembro, segundo o Departamento de Trabalho.

"Os mercados receberam um golpe com os números do desemprego nos Estados Unidos", disse David Evans, analista de mercado do BetOnMarkets.com. "Os dados são os piores de três décadas e passam a se somar à pilha de extremos de 'em uma geração' que nós vimos em 2008", acrescentou.

Os papéis do setor de energia também se abateram com o petróleo sendo cotado a US$ 41 o barril. BG Group, BP, Royal Dutch Shell, Tullow Oil e Total tiveram queda entre 6,6% e 10,3%. Entre os bancos europeus, Credit Suisse, BNP Paribas, UniCredit e Royal Bank of Scotland fecharam em queda entre 5,5% e 7,5%.